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  • Foto do escritorSamir Dos Santos Teixeira

Eleições 2022: A guerra nas redes sociais e a fakenews


Redes sociais e fakenews

Já nas eleições realizadas em 2014 reforçou-se a real importância do uso das mídias sociais como um espaço fundamental de comunicação e de debate político. Em 2018 não foi diferente onde um mecanismo novo surgiu com muita intensidade e veio influenciar as opiniões dos eleitores: as fakenews.


Muito se falou, ao longo destes 4 anos, sobre as fakenews e muito se aprendeu sobre este recurso de comunicação que tem por meta confundir o leitor, trazendo informações inverídicas e que podem, se não forem devidamente verificadas, influenciar decisões e opiniões.


No entanto, em 2022 as vésperas das eleições, as redes sociais enfrentam uma verdadeira guerra, com opiniões polarizadas (vindas da própria polarização política) e muitas vezes agressivas onde ainda vemos informações falsas sendo veiculadas.

Vamos entender melhor esta guerra presente nas redes sociais brasileiras? Acompanhe.



O terror das Fakenews



Já é possível afirmar que a maioria dos brasileiros estão de certa forma “vacinados” contra as fakenews. Apenas para se ter ideia do poder deste tipo de veiculação via redes sociais, uma informação falsa publicada pode ser facilmente compartilhada milhares e milhares de vezes.


Além disso, extrapola o canal inicial onde foi originalmente publicada, ou seja, uma notícia ou informação falsa apresentada no Facebook, por exemplo, pode ser compartilhada várias vezes no próprio Face, no Instagram, TikTok, WhatsApp e muitos outros canais diferentes.


Lá na ponta, quando o internauta recebe esta informação caracterizada como falsa e compartilhada milhares de vezes em diferentes canais e por um longo período, dificilmente terá tempo hábil de entender que ela não é verdadeira e terá, com certeza, sua opinião a respeito influenciada.


Isso foi o que aconteceu nas eleições de 2018 e hoje, apesar de muitas pessoas já entenderem o perigo das fakes e da importância de não se compartilhar nada antes da prévia confirmação da veracidade daquela informação, ainda vemos muitos casos de fakenews.


Por isso ainda vale lembrar da atenção que se deve ter ao compartilhar uma informação, mesmo que esta tenha vindo de uma fonte confiável. O problema real está mesmo no compartilhamento, pois de fonte confiável a fonte confiável, a fakenews se espalha rapidamente como rastilho de pólvora.



A guerra nas redes sociais nas eleições



As redes sociais são utilizadas, como todos sabemos, para diferentes fins. Os principais são:


  • Interação e conexão entre pessoas;

  • Engajamento;

  • Informação;

  • Mídias sociais;

  • Marketing.


O seu poder está principalmente no fato de conseguir alcançar rapidamente muitas e muitas pessoas, de diferentes localidades mundo à fora. Nestas eleições de 2022, elas estão tendo um importante papel de comunicação.


Por outro lado, devido à própria polarização política existente, ela também vem sendo usada para ataques pessoais, desinformação e agressões. Órgãos fiscalizadores oficiais, como os ligados ao TSE, e os próprios responsáveis pelas redes vêm realizando um importante trabalho de fiscalização.


A intenção é inibir tais ocorrências, só que os verdadeiros fiscalizadores são os internautas que se utilizam das redes e são todos os dias abarrotados de mídias sociais e publicações de todos os tipos, muitas vezes agressivas e com opiniões pessoais que podem levar facilmente a desinformação.


Se necessário, denuncie: TSE.com



Como agir nas redes sociais nas eleições 2022



A ideia é a preservação da saúde mental. Cada eleitor tem, por certo, suas próprias opiniões sobre este ou aquele candidato. Porém, as discussões via redes sociais estão extrapolando os limites que preservam esta saúde.


Isso acontece porque tais discussões abandonam a esfera política e estratégica, de projetos para o país e migram rapidamente para discussões ideológicas e muitas vezes religiosas, que em nada tem a ver com projetos sociais e políticos de crescimento nacional.


Neste ponto, há sim um risco muito grande de surgirem as agressões verbais, notícias falsas e até ameaças. O ideal é que cada internauta, nas redes sociais, estipule um limite próprio onde, uma vez ultrapassado, cesse por completo as discussões.


É comum explanar opiniões via face, insta e tantas outras redes...comum e natural, mas estas precisam, fundamentalmente, respeitar a opinião alheia, por mais adversa que esta seja. Partindo-se deste princípio, com certeza sua saúde mental nestas eleições estará devidamente preservada.


Dica: não compartilhe nada sem antes confirmar a veracidade da informação ali exposta.

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