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  • Foto do escritorSamir Dos Santos Teixeira

Neuromarketing: Você Sabe Qual é a Relação da Neurociência com o Marketing?


Neuromarketing

Neurociência é a área que se ocupa em estudar o sistema nervoso humano, visando desvendar o seu funcionamento. Mas qual a relação destes estudos com o marketing digital?


A saber o objeto principal de estudo dessa ciência é bastante complexo, constituído basicamente por 3 elementos: o nosso cérebro, a nossa medula espinhal e os nossos nervos periféricos.


O que talvez você não saiba é que o marketing digital se utiliza de muitos dos resultados e conceitos oriundos destes estudos da neurociência em suas estratégias comerciais. Como isso é possível e de que forma acontece?


O assunto é pra lá de interessante e vamos desvenda-lo um pouco mais neste artigo. Acompanha comigo.




O que é Exatamente Neuromarketing?

O marketing, desde longa data, tenta entender e desvendar os mistérios que envolvem as ações humanas. Isto fica claro e evidente na medida em que um profissional da área prepara um material ou uma estratégia visando fazer com que consumidores comprem o produto ali divulgado.


Este, indiscutivelmente, é o grande propósito: vender alguma coisa. No marketing digital não seria diferente. Todos nós, em algum momento, recebemos um “start” natural que nos faz tomar uma ação, que neste caso é a de ler alguma coisa, comprar um produto, fazer um curso, etc.


O marketing digital foca neste “start”, quase que o tempo todo. Há estratégias que educam, que conduzem você para o “start” final. Isto tudo é totalmente transparente e se for assim, com certeza esta estratégia e planejamento de marketing digital foi bem construída.


O Neuromarketing é na verdade uma junção de duas palavras que ficam bem evidentes: a neurociência (ou neurologia) e o marketing. Esta relação foi inicialmente pensada pelo cientista Ale Smidts.


Sua intenção era tentar compreender, com a maior exatidão possível, qual a influência neurológica que certas ações de marketing têm no próprio comportamento do consumidor.


Uma vez compreendido isto, a criação de campanhas de marketing seria bem mais efetiva.


Por conceito, Neuromarketing é uma área específica da ciência que busca estudar e também compreender os fatores que influenciam as pessoas e os consumidores em suas decisões de compra. Simples assim.




Na Prática, Como Usar o Neuromarketing?

O estudo da matéria exige um aprofundamento em diversos conceitos relacionados. Desta forma, não é possível em poucas palavras transferir todo o conhecimento que o Neuromarketing proporciona.


Existem estudos mais aprofundados sobre Neuromarketing e é até aconselhável que você busque maiores informações sobre a questão.


Para melhor entender a aplicação desta ciência, se faz necessário compreender primeiro que o processo de decisão de compra de um consumidor ocorre, na maioria das vezes, no subconsciente da pessoa.


Assim, perguntar para uma pessoa diretamente se gosta ou não de um determinado produto ou serviço não lhe trará, de pronto, uma resposta totalmente verdadeira. Tudo vai depender das circunstâncias. Então, como chegar neste subconsciente?


Todos os métodos utilizados pelo Neuromarketing se baseiam na ciência derivada da neurologia. Os pesquisadores conseguem ter acesso a uma área bem mais profunda do nosso cérebro.


Esta medição é feita através da ressonância ou de outras tecnologias que alcançam camadas mais profundas de nossa atividade cerebral. Desta forma, fica possível precisar com maior exatidão as respostas à diversos estímulos, como os proporcionados pelo marketing.


Resumidamente falando, o Neuromarketing trabalha com todos estes resultados de diversas respostas a estímulos cerebrais. O estudo é longo e praticamente contínuo.


A base de tudo isto é o conceito de que muitas compras são realizadas de forma inconsciente, ou seja, por impulso. Com certeza você pode estar dizendo agora que não é assim, que tudo que você compra o faz com total consciência e até por necessidade daquele produto ou serviço.


Mas a neurociência já comprovou que isto não acontece bem assim. A aplicação do Neuromarketing em suas estratégias deve trabalhar exatamente neste ponto: fazer com que o consumidor tenha este estímulo. Para tanto, existem muitos outros conceitos e estudos relacionados.




Como estes Conceitos Funcionam?

O tripé do Neuromarketing se baseia em 3 fatores:


  • Emoção: são subdivididas em outras 3 partes, a saber:

o Universais: são aquelas emoções pessoais como raiva, felicidade, medo, etc.

o Sociais: são aquelas que se baseiam muito no todo social como culpa, vergonha, admiração, etc.

o Defensivo: está diretamente relacionado a ameaças.


  • Atenção: estamos acostumados a receber muitos estímulos cerebrais, muitas informações sobre os mais variados assuntos. A questão do marketing é exatamente esta: prender a atenção, se destacar.


  • Memória: é o ato de reter as informações absorvidas e existem 2 tipos de memória, a saber:

o Memórias explícitas: é o tipo de memória em que você estuda, lê alguma coisa consciente de que precisa aprender aquilo.

o Memórias implícitas: você guarda informações na memória quase que inconscientemente. Se relacionam a momentos (bons ou ruins), acontecimentos, fatos, etc.


A Memória Implícita é mais efetiva para o marketing.




De que Forma o Neuromarketing pode Favorecer o seu Negócio?

A aplicação da ciência de forma prática em suas estratégias de marketing proporciona os seguintes resultados:


  • Melhora efetivamente a tomada de decisão por parte de seu público alvo;

  • Permite o desenvolvimento de produtos e/ou serviços mais direcionados a este ou aquele público;

  • Proporciona a criação de campanhas de marketing publicitárias muito mais efetivas;

  • Aprimora de forma contundente a experiência do consumidor.




Como Aplicar o Neuromarketing em Minhas Estratégias?

Como eu já disse, para utilizar todo o potencial do Neuromarketing, você vai precisar aprofundar seus conhecimentos ou contar com um profissional que já tenha conhecimento sobre o assunto.


Mas é possível já aqui adiantar 9 técnicas dessa ciência que podem ser utilizadas para aprimorar as atividades do seu negócio no mercado em que atua. Confira:



1º. A Psicologia das cores

A psicologia das cores é perceptível para a maioria das pessoas e a melhor forma de explica-la é com alguns exemplos. Quando você visualiza um “M” com as cores vermelho e amarelo de cara você lembra do McDonald’s.


Isso também acontece com o “F” em azul do Facebook ou o vermelhão da Coca-Cola. Estas cores identificam as marcas e, consequentemente, os produtos ou serviços que vendem. Neste quesito, os aspectos visuais influenciam diretamente o comportamento do consumidor.


Confira algumas dicas de cores para o Neuromarketing:


  • O Azul: remete a confiança e segurança;

  • O vermelho: atua na emoção e paixão;

  • O laranja: envolve-se com sentimentos agradáveis e amigáveis;

  • O verde: traz tranquilidade e serenidade;

  • O roxo: está relacionado com a inovação e a inteligência;

  • O rosa escuro: relaciona-se com a alegria e a jovialidade;

  • O rosa claro: remete ao romance e delicadeza

  • O preto: está ligado ao luxo, requinte;

  • O branco: relaciona-se à transparência, pureza.



Refere-se ao contar histórias que emocionam, que prendem a atenção do consumidor. É uma nova forma de apresentar seus produtos ou serviços, através de narrativas que atuam no lado emocional do espectador e não necessariamente apresentam o produto/serviço.


É uma estratégia muito poderosa.




3º. O Posicionamento dos elementos de uma imagem

As imagens “falam” e ao falarem dizem muita coisa para quem as está visualizando. Independentemente se é em um blog ou um simples post, elas precisam estar posicionadas de forma estratégica.


De acordo com alguns estudos, o simples direcionamento do rosto da pessoa em uma imagem tem um papel relevante na percepção de seus consumidores. Se o rosto está direcionado para frente, encarando o espectador, vai conseguir manter mais a atenção deste.


Se está para baixo ou para o texto do post, por exemplo, leva o observador a direcionar sua atenção para o ponto indicado. Tudo isto refere-se à tecnologia de rastreamento ocular.




4º. Os Gatilhos mentais

Também são uma das técnicas de maior relevância para o marketing digital e são igualmente poderosos. Se quiser saber mais sobre gatilhos, clique AQUI.




5º. A ancoragem de preços

O nosso cérebro, de uma forma geral, tem certa dificuldade de pensar no preço considerando o valor isolado de um produto ou serviço. As ancoragens remetem este consumidor à tomada de decisão, pois este consegue enxergar vantagens que não perceberia com o produto vendido isoladamente.


Um bom exemplo disso são as vendas de produtos similares com o famoso “compre 5 e pague 4”, leve “6 e só pague 5”, etc.


É bem provável que este consumidor não precise de 5 ou 6 produtos, mas acaba comprando porque considera uma “economia”, uma vez que se comprasse de forma separada, pagaria mais.




6º. Entregue valor antes de realizar a venda

Isso já faz parte das boas práticas do inbound marketing: você precisa tentar ajudar seu público antes mesmo de tentar vender alguma coisa para ele.


Isto significa, em termos práticos, que você não vai chegar chegando ao tentar vender seu produto ou serviço. Ao contrário, vai tentar entender quais são as necessidades e expectativas deste público.


De que forma isso é feito. Entregando conteúdos que agreguem, informando seu público, educando-o e principalmente interagindo com ele. Isto gera confiança na sua marca (não exatamente de um produto específico ou outro qualquer, mas em tudo que você e sua empresa comercializam).




7º. O poder da Repetição

Quando você repete as informações, de forma estratégica, você retém. Isto quer dizer, na prática, que a repetição de ideias e conceitos consegue tornar a sua mensagem muito mais poderosa e persuasiva.




8º. De Olho no Design

Isso mesmo, ainda estamos falando de Neuromarketing e o visual importa e muito. Então, pensar no design do seu site, blog e em outros tantos elementos visuais (impressos ou não) é de vital importância.




9º. Ofereça poucas opções de escolha

Como assim, oferecer poucas opções de escolha? É bem isso: aqui a regra do quanto mais, melhor, não vale. Este é um tipo de erro grave que você precisa evitar e têm a ver com a quantidade de opções de produtos ou serviços oferecidos aos seus clientes.


Estudos científicos comprovam que opções em excesso causam a chamada “paralisia” nos consumidores e, se for assim, eles não compram nada, por mais opções de compra que existam, exatamente por não saberem qual é a escolha certa.


Procure um equilíbrio e apresente todos os seus produtos de forma estratégica, subdivididos em categorias ou outros, de maneira que não cause essa paralisia em seus consumidores. Isto vale tanto para lojas online como as físicas.

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