O mercado digital oferece diversas possibilidades de negócio, favorecendo o sucesso profissional e financeiro de inúmeros empreendedores. Mas existem alguns riscos e armadilhas que precisam ser observados!
Já há algum tempo o mercado digital vem atraindo cada vez mais empreendedores em diversos nichos diferentes. São infoprodutos, e-commerces, e-books, lojas virtuais, cursos online e muitos outros. Mas existem algumas armadilhas implícitas que nem sempre são notadas.
Na ânsia de abrir e expandir rapidamente a sua empresa digital, de aplicar estratégias de marketing quase que infalíveis e já sair lucrando, estes novos empresários deixam de lado alguns fatores importantes que podem vir a prejudicar o negócio mais no futuro.
Você sabe do que eu estou falando? Neste breve guia eu vou relacionar quais são estes erros comuns e as armadilhas que surgem para quem não se previne a tempo. Confira.
Quais são os Principais Produtos Digitais?
Se estamos falando de mercado digital e exatamente para fugir de problemas e possíveis armadilhas, se faz necessário, antes de mais nada, ter total ciência do que são estes produtos digitais todos.
Podemos relacionar 11 produtos digitais de maior relevância:
1. Os E-books: são, basicamente, livros digitais. Os e-books ganhar grande diversificação ao longo do tempo.
2. Webnários: seria uma espécie de seminário via web, podendo ser ao vivo ou mesmo gravado. Não confunda o webnários com cursos online.
3. Video-aulas: as vídeo-aulas são um dos infoprodutos mais comercializados e, teoricamente, mais rentáveis. Nada mais são do que aulas gravadas em vídeo, como cursos, e abrangem diversos assuntos diferentes.
4. Audiobook: podemos considera-lo como um seguindo do e-book, só que via áudio. Esta modalidade cresceu muito nos últimos anos, por conta de sua versatilidade: você pode ter um livro inteiro escutando-o no transporte público ou mesmo durante suas atividades diárias. Não confunda audiobook com os podcasts.
5. Podcast: eles se parecem sim com os audiobooks, mas, em geral, possuem conteúdos bem mais curtos. São utilizados, geralmente, para passar notícias jornalísticas, de opinião, entre outros.
6. Sites Exclusivos para Membros: são sites que servem, basicamente, para passarem conteúdos exclusivos para os seus respectivos assinantes.
7. Softwares: é um dos mais antigos recursos digitais e que ganhou novo formato, com sua disponibilidade em nuvem. Isto representa um alto ganho para o usuário, que não precisará instalar nada e muito menos dispor de espaço em disco para tal.
8. Os Apps (Aplicativos): também muito conhecidos, talvez até indispensáveis, principalmente para os dispositivos móveis. Produzi-los requer um relativo nível de programação.
9. Templates: muitos empreendedores têm apostado na ideia dos templates, pois estes são a solução mais básica, eficiente e econômica para montarem seus sites, lojas virtuais, entre outros.
10.Jogos: eles também poderiam estar inseridos no item “Apps”, mas vale a pena separá-lo porque conta com um mercado consumidor poderoso, nas mais variadas vertentes. Mesmo que o usuário não pague pelo download do jogo, você assim você poderá monetizar o produto.
11.Newsletter: nada mais são do que aqueles conteúdos de seu interesse que você costuma receber em sua caixa de e-mails. Tratam de diversos assuntos e monetizam quem os produzem de diferentes maneiras.
Meu Negócio é Digital. Preciso me Legalizar?
Claro que sim. Muitos empreendedores acreditam que por terem uma loja virtual, afiliados ou mesmo um infoproduto não precisa abrir uma empresa e ter o seu CNPJ. Este já é um dos primeiros grandes erros.
O ideal é que você legalize e proteja o seu negócio, realizando o registro de sua empresa. Encontre parcerias para o seu nicho, acesse linhas de crédito para o seu capital inicial e trabalhe sempre em conformidade com a lei.
Não corra riscos desnecessários, pois estes poderão transformar os lucros obtidos no início em um grande prejuízo depois, além de levar o seu sonho de empreendedorismo para um verdadeiro pesadelo.
Infoprodutos, e-books tem Imunidade Tributária?
O STF - Supremo Tribunal Federal entendeu, frente recente interpretação da lei, segundo o artigo 150, inciso VI, alínea “d” da Constituição Federal, que os e-books se equiparam aos livros físicos e portante teriam direito a imunidade tributária, mais especificamente PIS, COFINS e ICMS.
O mesmo vale para os e-readers (como o Kindle) e os áudio-books (livros gravados em áudio). Isto não se estende, no entanto, para os demais produtos digitais como os cursos online e outros tipos de infoprodutos.
Este entendimento ainda não desobriga as empresas que comercializam infoprodutos à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) sempre que houver uma transação comercial junto ao consumidor final, e muito menos das demais obrigações estaduais como GIA, SPED-Fiscal, etc.
Mesmo no caso dos e-books, existem alguns critérios que precisam ser observados. Tomemos por exemplo o Estado de São Paulo onde para que uma empresa digital tenha alíquota zero a mesma deve apresentar uma versão eletrônica do que seria considerado especificamente um “livro”.
Esta versão ainda deve ter sua concepção usual e clássica e o objeto social da referida empresa precisa conter a atividade de venda de livros digitais, inclusive nos respectivos cadastros do CNPJ, Inscrição Estadual e CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).
Qualquer outra forma digital de produtos fica a empresa sujeita à incidência de ICMS, segundo as regras contidas na Portaria CAT 24/18, no Convênio ICMS 106/17 e no Decreto 63.099/17, bem como os demais tributos como o PIS e COFINS.
Empresa Digital: Qual Melhor Enquadramento Jurídico/Tributário?
Enquadramento jurídico é a indicação se sua empresa será ME, EIRELI, EI, etc. É comum que novos empreendedores optem de pronto em ser um microempreendedor individual, afinal, é a forma mais fácil e rápida de sair da informalidade e ter sua empresa legalizada.
Além disso, paga-se menos impostos. Todavia, é preciso ficar atento se esta é mesmo a melhor forma jurídica para a sua empresa. O MEI possui algumas regras, critérios e limitações que precisam ser observadas, como:
Faturamento máximo de R$ 81.000,00 ao ano;
Atividades principais e também secundárias devem constar na listagem do MEI;
Como MEI, você só poderá contar com um único funcionário;
O MEI não poderá ter participação como sócio ou titular em outra empresa;
O MEI não pode contar com sócios;
O MEI não pode ter filiais de sua empresa.
O mesmo vale para o enquadramento tributário, que basicamente são 3:
Simples Nacional;
Lucro Presumido;
Lucro Real.
A maioria dos empresários acreditam ser o Simples Nacional a melhor opção, mas, como no caso do enquadramento jurídico, é preciso observar com cuidado se é esta mesmo a melhor forma tributária para a sua empresa em específico.
Eu aconselho, antes de tomadas as decisões a respeito, que você converse com um contador para ter as orientações e análises necessárias. Isto porque será necessário observar orçamento, projeções a curto/médio prazos, entre outros fatores.
Conteúdos e seu Marketing
Quem trabalha neste mercado online precisa estar muito bem familiarizado com o marketing digital. Não precisa ser um expert, mas necessita compreender e saber usar, de certa maneira, todas as ferramentas presentes nas estratégias do marketing digital.
E é fácil de se entender porque: se você comercializa um infoproduto qualquer, seu público consumidor, com 100% de certeza, estará na web. Fique atento aos seus conteúdos, que precisam ter uma linguagem apropriada para alcançar seu público alvo, bem como os canais que utilizará para as suas postagens.
Se necessário for, conte com a ajuda de profissionais especializados em tráfego, análise estratégica, produção de conteúdos, entre outros, para que seu marketing atinja verdadeiramente e com efetividade seus objetivos comerciais.
Se quiser saber mais sobre produtos digitais, caminhos a seguir em seu marketing, conteúdos para suas postagens, etc., entre em contato comigo pelo link abaixo que terei um imenso prazer em ajudar.
