Quando falamos em transformação digital, logo lembramos dos novos recursos digitais que vêm sendo utilizados nos últimos tempos e isto é notado por todos, mas esta transformação só é efetiva quando gera impactos de negócio desde o seu início.
É mesmo difícil identificar um ponto de início de uma transformação digital. Ela acontece em diferentes segmentos e se apresenta de diferentes formas: novos recursos online, novas tecnologias, novos equipamentos e tantos outros.
Mas para intitularmos como “transformação digital” é preciso que esta tenha impactado de alguma forma os negócios e a maneira como estes estão sendo feitos.
Em outras palavras, quando traz resultados velozes, eficazes e que realmente mudem o dia a dia de uma organização de forma mais consistente, fazendo com que esta se torne mais ágil e efetiva em suas entregas de valor, seja para seus clientes, seja em seus próprios resultados positivos de negócio.
E o que está por vir? É possível mensurar isso, já agora, neste momento de crise econômica por conta da pandemia? Seja como for, é importante atentar-se à estas novas tendências, para se adequar da melhor maneira às mesmas. Acompanhe.
Os Novos Modelos de Negócio e Disrupção
Disrupção é a interrupção do curso normal de um processo. Quando falamos em tecnologia, isto é muito fácil de acontecer e já aconteceu diversas vezes no passado, inclusive.
Como o uso da tecnologia vêm crescendo exponencialmente nos últimos tempos pela maioria das empresas (de pequeno, médio e grande portes), paralelamente surgiram ferramentas diferenciadas e novos modelos de negócio considerados disruptivos.
O foco no momento, em diferentes visões de negócio, é entregar valor aos consumidores e em uma velocidade jamais vista ou experimentada antes. Isto vai deste a opção de compra (em uma das pontas) até toda a logística de entrega (na outra ponta).
Em toda esta linha temporal imaginária, a tecnologia atua efetivamente e em larga escala. Isto, para muitos nos dias de hoje, é absolutamente transparente, mas se elencarmos um passo a passo, veríamos que este simples processo de compra e entrega não funcionaria se não houvesse a tecnologia.
Como exemplo, basta imaginar o clique do mouse de um consumidor ao tocar da campainha em sua casa para recepcionar o produto adquirido: muita tecnologia envolvida, não é mesmo?
Mas estamos falando de futuro e a forma como você vê uma loja física nos dias de hoje, muito provavelmente, não será a mesma em 2025. Tomemos por exemplo as experiências em Realidade Virtual (RV): este recurso tecnológico se tornará cada vez mais comum, com a inclusão de robôs em diversos atendimentos diferentes.
Portanto, o momento de ruptura provavelmente já está ocorrendo, onde aquela imagem de um caixa passando suas compras vai extinguir-se ao longo dos anos. Isto, inclusive, já é notado hoje em alguns segmentos, onde mesmo no offline, o online está presente, facilitando a vida das pessoas e dos negócios.
Os Recursos de Voz Cada Vez Mais Presentes
Sem dúvida alguma, uma das maneiras de tornar a experiência de consumo mais amigável ainda é usar os diferentes recursos de voz. É possível afirmar até que a “voz” já não é uma tendência e sim uma realidade.
Um exemplo prático é um antigo sonho de controlar as luzes, portas e aparelhos eletrônicos de sua casa apenas com comandos de voz que já se tornou realidade nos dias de hoje, lembrando ainda que esta tecnologia é totalmente acessível.
A nível de negócios, aposta-se nesta mesma direção: uma nova era screenless (sem usar uma tela de computador, por exemplo), onde seu único esforço para fazer uma compra será o de dar alguns simples comandos por voz e pronto.
O Downgrading
Processos, produtos e serviços mais simples, rápidos e eficientes. Esta premissa deve estar cada vez mais presente no dia a dia quando caminhamos até 2025. É o famoso “menos é mais” que se evidencia cada vez mais e quem não seguir nesta linha, pode estar fadado ao fracasso.
Já hoje, o simples e eficiente está dando lugar, na preferência dos consumidores mundo a fora, ao excesso de novidades que acabam complicando e apresentando soluções menos eficazes.
Vamos direto ao ponto: soluções mais práticas e eficientes, mas não com menos tecnologia.
A Presença do Ser Humano
Tanta tecnologia, tantos recursos disponíveis, é de se imaginar que a presença do homem passa a ser desnecessárias em diversos processos, mas esta compreensão está errada.
O ser humano está sendo cada vez mais solicitado e exigido no que tange a análise de dados, contextualização de informações e na criação do novo. O ditado que diz “o que seria do homem sem a tecnologia” está cada vez mais sendo substituído pelo “o que seria das novas tecnologias sem o homem”.
Aliás, diga-se de passagem, o profissional do futuro precisa estar alinhado com a tecnologia. Uma pesquisa de 2019 do SENAI identificou 30 profissões que vão surgir com a Indústria 4.0, evidenciando a relação entre as novas ocupações e as mudanças tecnológicas. (G1.Globo)
Falando em Novas Tecnologias
2025 está bem longe, o que será que ainda tem de novo pra acontecer, tecnologicamente falando? Para imaginarmos o novo, basicamente, nos utilizamos do que já temos hoje, que tende a se aperfeiçoar, a se auto melhorar. E, diga-se de passagem, 2025 não está tão longe assim.
Podemos sinalizar, a princípio, 3 tecnologias que, por tendência natural, tendem a se auto revolucionar: a Inteligência Artificial (IA), a Análise Aumentada (Augmented Analytics) e o Blockchain, que vem se apresentando cada vez mais presente como uma realidade a ser observado.
Mas o que estas tecnologias podem impactar o meu dia a dia, afinal? Muito, pois se falamos em tendência, o uso destas tecnológicas estarão cada vez mais presentes em seu dia, se já não o estão.
Falando rapidamente de cada uma delas, a IA – Inteligência Artificial era motivo de filmes de ficção até pouco tempo atrás, mas acredite, já é uma realidade aplicável.
De uma forma bem simples de explica-la, trata-se de uma tecnologia que aprende dia após dia e passa a executar tarefas a partir deste aprendizado e a computação em nuvem tem ajudado muito a chamada “democratização” do seu uso.
A IA é totalmente aplicável, por exemplo, na robótica, visando facilitar nossas vidas e gerando novos negócios em diferentes setores. Muito futurista esta ideia? Nada disso, já está disponível nos dias de hoje e também acessível. Se quiser saber mais sobre esta tecnologia, clique AQUI.
A Análise Aumentada (Augmented Analytics) já é uma tecnologia que consegue unir todo o poder da Inteligência Aumentada com o do Machine Learning, visando transformar a maneira como as análises de dados são feitas pelas empresas. Mas o que seria isso, afinal?
Captar, usar e manipular dados é um fator relevante por parte de todas as empresas, independentemente do porte destas. Por meio desta tecnologia, as empresas estão conseguindo tratar e separar seus dados de uma forma muito mais inteligente, gerando informações disponíveis para serem imediatamente compartilhadas.
O Gartner, empresa que desenvolve tecnologias relacionadas a introspecção, estimou que os profissionais que manipulam dados utilizam cerca de 80% de seu tempo apenas reunindo, preparando e limpando dados e com o uso desta tecnologia conseguirá fornecer análises bem mais avançadas e rápidas, atuando em conteúdos mais relevantes aos negócios.
Por último não poderíamos deixar passar o Blockchain e as criptomoedas, uma realidade presente já na vida de muitas pessoas em todo o mundo.
Em tese, o Blockchain nada mais é do que uma imensa cadeia de blocos armazenada em um banco de dados específico e descentralizado que é capaz de guardar registros de inúmeras operações de maneira permanente, totalmente inviolável e sequencial.
Esta imensa cadeia de bloco funciona mais ou menos como um grande livro distribuído na rede, completamente imutável e absolutamente livre de fraudes. Se quiser saber mais sobre esta tecnologia, clique AQUI.
Existem muitos avanços tecnológicos percebidos desde o surgimento da pandemia causada pelo COVID-19 e é importante também que você os conheça bem.
A tecnologia faz parte hoje da vida de praticamente todas as pessoas, em todo o mundo. É difícil até pensar em alguém que não faça uso dos mínimos recursos tecnológicos existentes.
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