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  • Foto do escritorSamir Dos Santos Teixeira

Valor da Energia Elétrica Pode Baixar Ainda em Novembro


crise energética economia

Energia elétrica bem como outras tantas fontes energéticas, como os combustíveis, por exemplo, movimentam diretamente a economia e ditam, inclusive, a própria inflação de um país. Governo disse nesta quinta-feira (14/10/21) que reduzirá o valor da elétrica. Confira mais.


Todos nós sabemos que os valores pagos por fontes energéticas não é nada barata: botijão de gás, gasolina, óleo diesel e recentemente a energia elétrica subiu muito, impactando diretamente os preços de diversos produtos e serviços.


Para piorar, com a atual política cambial, a subida do dólar, apesar de favorecer as exportações, também estão impactando diretamente a economia como um todo, fazendo subir a inflação o que impacta também o poder aquisitivo da população como um todo.


Sendo você um empreendedor ou um futuro empreendedor, fixar sua atenção nos recursos energéticos necessários para o seu negócio irá facilitar a identificação de alternativas mais viáveis e econômicas para o mesmo.


Recentemente, o governo federal sinalizou uma boa notícia a respeito da energia elétrica, que move o país, apontando para uma redução na bandeira tarifária para esta fonte energética. Confira:




Bolsonaro Pode Alterar Bandeira Tarifária para 'Normal' Ainda em Novembro

A notícia foi revelada no site G1.Economia. O presidente Jair Bolsonaro determinará ao ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, que altere a bandeira tarifária da energia elétrica de "vermelha" para "normal" ainda em novembro.


A atual bandeira é consequência direta da crise hibrida que estamos passando nos últimos meses, problema que já vinha sendo sinalizado já há algum tempo por especialistas no setor.


Mesmo com a criação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), as mudanças nas bandeiras tarifárias precisam ser baseadas em estudos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que é o órgão responsável por definir a cada mês a bandeira que estará em vigor.


Atualmente, a bandeira em vigor não é a "vermelha", mas a "escassez hídrica", que é a mais cara, anunciada em agosto de 2021 e que adiciona R$ 14,20 às faturas para cada 100 kW/h consumidos.


No entanto, não existe uma bandeira “normal”. Confira abaixo as bandeiras energéticas existentes:




Ainda segundo a reportagem, Bolsonaro teria dito à noite em um evento evangélico em Brasília que:


"Meu bom Deus nos ajudou agora com chuva. Estávamos na iminência de um colapso. Não podíamos transmitir pânico à sociedade. Dói a gente autorizar o ministro Bento, das Minas e Energia: 'Decreta bandeira vermelha'. Dói no coração. Sabemos das dificuldades da energia elétrica. Vou pedir para ele [ministro de Minas e Energia] — pedir não, determinar — que ele volte para a bandeira normal no mês que vem"




Já é Possível Desligar as Termelétricas?

O alto custo da energia elétrica provém primeiro pela crise híbrida e segundo porque, com a falta d’água, outras fontes geradoras de energia precisam ser utilizadas, como no caso das termelétricas, a base de carvão, gás natural e óleo diesel, combustíveis extremamente mais caros.


Quem paga esta conta, fatalmente, será o consumidor em diferentes frentes: na própria energia elétrica consumida e no preço dos alimentos, produtos gerais de consumo e até serviços essenciais.


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a entrada em operação, em 16 de setembro último, da usina termelétrica GNA I. As instalações ficam no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ) e esta foi a última usina termelétrica a ser acionada.


Esta usina, em específico, é movida a gás natural e tem capacidade de produzir 1.338,30 megawatts (MW) de energia. Essa potência é suficiente para atender 4 milhões de pessoas, aproximadamente.


Tivemos, realmente, um significativo aumento das chuvas nos últimos meses e isso é um bom sinal de recuperação dos reservatórios existentes. No entanto, ainda é absolutamente prematuro falar em desligamento das termelétricas, infelizmente.

Isso porque o volume de chuva não foi suficiente ainda para repor toda a quantidade de água necessária para suprir o consumo elétrico no país a partir única e exclusivamente das hidrelétricas.


Sendo assim, em termos gerais, provavelmente a sinalização do presidente Bolsonaro não poderá ser atendida, ainda.




O que Fazer Para o Futuro da Energia Elétrica?

Crises híbridas vem se repetindo insistentemente nos últimos anos. Elas são frutos de dois fatores primordiais:


  • Aumento do consumo

  • Mudanças climáticas severas


Fato é que, já há algum tempo, medidas preventivas deveriam ter sido tomadas para que se pudesse prevenir e evitar tais crises ou, no mínimo, que estas fossem mais curtas e menos impactantes à população.


E se estas medidas não forem tomadas nos próximos anos, tais crises podem ser ainda piores com sérios e potenciais riscos de apagões. As consequências de tais apagões são extremamente trágicos, principalmente para serviços e indústrias, além do consumo residencial.


Segundo especialistas, existem 5 medidas possíveis que devem ser tomadas para que se possa melhorar este quadro atual e pensar no futuro da energia elétrica no país, que são:


  1. Diversificar fontes de energia.

  2. Investir em linhas de transmissão.

  3. Revisar os modelos matemáticos usados no planejamento do setor elétrico.

  4. Proporcionar outras opções energéticas ao consumidor

  5. Distribuir o consumo e economizar.


No site da UOL.Notícias, há um melhor detalhamento sobre todas estas medidas e vale a pena dar uma conferida. Por fim, não é considerado “bom senso” esperar redução na sua conta de energia elétrica tão cedo.


Previsões mais otimistas estimam que esta redução poderá surgir em janeiro ou fevereiro de 2022, se o fluxo de chuvas se intensificar conforme o esperado.

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